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domingo, 8 de janeiro de 2017

Tratem o Morro Isolado mais alto de Estado como tal.



A perda da biodiversidade, cuja face mais cruel é a extinção de espécies, este cenário tem despertado maior atenção da sociedade sobre a importância da conservação desta biodiversidade, tema atualmente prioritário nas agendas políticas municipais, estaduais e nacionais como resultado da ação humana, nas últimas quatro décadas já foram extintas mais de 450 espécies de animais. Caso as tendências atuais não sejam revertidas, as projeções mais recentes apontam números assustadores para as próximas décadas, com isso a criação de um Parque municipal ou estadual, ou até mesmo uma unidade de conservação caracterizaria a vontade de fazer algo concreto para com nosso ponto turístico mais importante; com isso consolidaria a não extinção da fauna e flora do Botucaraí e também não poria em risco toda à história do símbolo de nossa Cidade; um símbolo cultural, histórico e ecológico.





 A Conservação e a Proteção da flora e da fauna, que tem como principal objetivo preservar a biodiversidade, a paisagem excepcional e os ecossistemas presentes neste trecho no extremo sul da Mata Atlântica, e com isso também possibilitando atividades de recreação em contato com a natureza, turismo ecológico, cultural e religioso; alavancaria Candelária no cenário turístico estadual.


Se Parque Municipal, UCs, ou um simples comprometimento com Morro Botucaraí terá que ser dividido em zonas com diferentes restrições de uso: as zonas de uso intensivo são as que têm menos restrições a atividades de visitação; as zonas de uso extensivo e zonas primitivas têm regras específicas de uso e capacidade máxima de visitantes estabelecida; e as zonas intangíveis, que não permitem acesso aos visitantes e são voltadas exclusivamente para preservação da biodiversidade. Quer dizer manter os visitantes na trilha, nas áreas destinadas ao lazer e evitar depredações com arranque de mudas, corte de árvores...







Algumas áreas oferecem riscos aos visitantes; são pedras escorregadias, animais peçonhentos, entre outros, tudo isso é passíveis de acidentes para os quais os visitantes devem estar sempre atentos. Já os visitantes ficarão responsáveis pelos seus atos e pela própria segurança e de que venha estar conduzindo, devendo observar e respeitar os avisos, orientações e normas apresentadas em placas.

                                       
  De toda a infraestrutura do Morro Botucaraí, duas nós julgamos de suma importância para um real e palpável ato de realmente querer protegê-lo e usufruir conscientemente de seu grande potencial turístico, tanto ecológico quanto religioso.



Primeiro, diante das dificuldades financeiras várias formas baratas de fazer uma revitalização da trilha, como a reutilização de materiais como pedras e trocos mortos servem muito bem como contentores e desviadores de água pela trilha, juntamente com algumas costaneiras fazem com que trilha fique segura e conserva-se a trilha por mais tempo; faz tranquilamente mais de 15 anos que ela não é revitalizada.



Segundo, paliativamente, mas também bem feita pode se tornar definitiva se bem feita; seria a colocação de um corrimão de espia de aço fixada em uma base concretada no centro da trilha fazendo com que os visitantes que descem não atrapalhem os que sobem, deixando um fluxo livre e rápido nas parte com maior risco; que vai do 305m até o 425m e o outro do 512m até o 620m; que é a extensão total da trilha.







      
                                                           Pontos Importantes:  
    
 A Secretaria de turismo deve ter ligação direta com a Patrulha Ambiental e Órgãos públicos; fiscalizadores e punitivos para manter a lei e a ordem no Moro, fiscalizando acampamentos no topo, criar locais de acampamentos para Camping, churrasqueiras e trilhas não sendo permitido andarem, acamparem em locais fora dos estipulados, enfim fiscalizações eventuais no morro.
 Na semana Santa o ideal era não permitir qualquer tipo de comercio ao redor da Santa Fonte, ficando o local somente para orações, encenações, locais para fazerem suas preces, e descanso; o comercio ficará em local a definir, mais à baixo.
Ano a ano víamos acampamentos no topo, nas trilhas onde cortam arvores nativas e fazem estruturas para barracas primitivas isso realmente compromete toda a renovação de mata, regredindo ano a ano sua renovação.

                                    
                     Conclusão do Grupo de Apoio,Ações e Ideias Ambientais:

A conservação do Morro do Botucaraí deveria tem como objetivo a preservação dos ecossistemas naturais relevantes ao município, a realização de pesquisas científicas, a recuperação de áreas degradadas no morro, o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza, mas principalmente a grande relevância cultural e religiosa que ele possui.

 A fim de concretizar e comparar a preservação, os estudos feitos na área pela fundação de Zoo Botânica, novo estudo feitos por acadêmicos, e certamente virão muitos outros; teremos comparativos com o passar dos anos; com isso o Morro Botucaraí terá futuro, não terá um fim trágico, com um incêndio acabando totalmente com sua vegetação do topo ou um grande deslizamento acabando por desfigurando sua silhueta tão conhecida, todos vocês sabem que incêndios estão ocorrendo e deslizamentos também já ocorreram!

 O futuro do Morro Botucaraí é agora, aquelas mesmas ideias retrógradas destinadas a garantir a integridade do Botucaraí nunca funcionaram, cuidem agora da fauna e da flora e recursos hídricos ali contido, tratem o Morro Isolado mais alto de Estado como tal.


                    Marcelo Coimbra da silva/Grupo Gaaia Candelária.





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