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sábado, 30 de março de 2013

Botucaraí e o recolhimento em 2013.


História do Morro do Botucaraí!






   






 É considerado um dos morros isolado mais altos do Estado, com uma altitude de 569,63m em relação ao nível do mar. Sua história é muito bela e repleta de componentes místicos e de lendas. Desde épocas imemoráveis, era adorado pelos indígenas que em torno dele viviam.Os tupi-guaranis chamavam-no ybyty-caray, que, na sua linguagem, queria dizer Monte Santo. No fim da primeira metade do século anterior ao passado, viveu no local um eremita de nacionalidade italiana e de nome João Maria de Agostini. O monge ganhou fama de curar os enfermos, usando a força de sua fé, as virtudes milagrosas da flora existente no Botucaraí e da água que brota cristalina e pura na base do cerro. Marcas profundas foram deixadas na alma da gente simples que habitava a região, tanto que, até hoje, em cada Sexta-feira Santa, multidões buscam o morro para pagar suas promessas, subindo ao seu cume e bebendo água da fonte "santa".
(fonte-site da Prefeitura de Candelária).


Impressionante é o rastro que a maioria das pessoas deixam após a romaria, o lixo que é deixado pelo chão sem consideração com a fé alheia e até a sua  própria; quem terá sua preces atendidas, fazendo tal ato, não julgo mas penso como será a casa de quem joga ou não se preocupa com seu próprio lixo ,turistas que hoje sábado dia 30 de março de 2013 viram e criticaram com muita razão o  lixo espalhado por todo lado,lixo jogado ao lado de  lixeiras.













O que leva uma pessoa jogar o lixo no chão ao lado de uma lixeira?
                     
Acham que não tem nenhuma importância ou não tem consciência do que esta fazendo?

Sugeriram cobrar dos comerciantes que adquiriram um espaço no Botucaraí, através dos alvarás seria cobrado dos comerciantes, ao menos deixar o se local limpo, seria  50% do lixo à menos para ser recolhido.Justamente no sábado e domingo depois da sexta feira santa,os turistas vem ao Botucaraí trazendo sua família, sabendo que o movimento é menor e pode subir com mais tranqüilidade e concentrado em sua fé, mas se deparam com este deposito a céu aberto.



Culpados

Não tem ninguém, como vamos pegar a pessoa pelo braço e obriga - lá a jogar o lixo no lixo, até no meu trabalho vejo a falta de educação da população, jogam tocos de cigarro e todo tipo de lixo na rampa e na calçada do estabelecimento.


O resultado do recolhimento




No dia de hoje, fiz o recolhimento das 13 lixeiras da trilha onde o resultado foi bom, fazendo um comparativo dos últimos quatro anos sendo que em 2009 só recolhemos o lixo sem colocar lixeiras, este ano foi o ano que menos lixo foi recolhido entorno de 20 kg, este ano de 2013 também pouco passou de 20kg, isso nos deixa muito satisfeito em evitar que fique todo este lixo na mata.

 Peso desculpas aos turistas que vieram a Candelária e ao Morro Botucaraí e se depararam com este cenário desanimador, mas que não deixem de vir ao Botucaraí, isso logo terá que ter uma solução.













Marcelo/Grupo Gaaia


sexta-feira, 29 de março de 2013

O Botucaraí e a semana santa de 2013.




Recolhimento do lixo na semana Santa!






O Morro do Botucaraí, um dos pontos turísticos de Candelária, vem ganhando referências nas redes sociais não só pela beleza da vista, mas de onde pode-se ver sua silueta, o Botucaraí encanta e aguça a curiosidade de subir no “topo do Botucaraí”. Para quem olha aquele topo distante, quase não acredita poder sacrificar-se tanto em estar em seu grande elevado cume e sentir a sensação de uma conquista interna e pessoal que só individualmente cada um sabe da importância de estar também espiritualmente; para mim o topo do Botucaraí é o local ideal para junção corpo- espírito colocando sempre Deus em primeiro plano.




No local os problemas começam logo no início do acesso, sem estrutura não motiva a população em usufruir do ar puro e a tranqüilidade que a mata nos proporciona; a fonte que está bastante deteriorada e exposta à mistura com a água da chuva e a matéria orgânica local. O trecho na trilha onde há pedras e raízes para facilitar o tráfego dos fieis, está muito esburacado e assoreado por falta de direcionamento das águas, fazendo com que não escoram ao longo da trilha. Já a parte de terra exposta pelo 2º deslizamento de 2011 preocupou-nos muito, mas vejo que está se estabilizando, ainda mais com as chuvas moderadas dos últimos meses; chuvas que faltaram para fazer o crescimento das sementes nos deslizamentos (2009, 2011).


Chegando ao local, no topo do Botucaraí, o que se vê são garrafas pet, latinhas, caixas de suco, pontas de cigarro e embalagens de salgadinho acumulado entre as folhas, deixado ali por fieis.


Porém, o que mais chama a atenção, é a grande quantidade de material de cunho religioso que foi queimado no local sem qualquer cuidado. Com o fogo a mata do Botucaraí escapou por pouco no ano passado, vemos incêndios devastando grandes hectares de matas em todo Pais, por sorte termos “pessoas dedicadas”(*) em manter nosso Morro. Também a sujeira acabou se espalhando a baixo do mirante onde os fieis jogam qualquer coisa pelo mirante para ver o vento que sopra de baixo para cima, elevar o objeto mas ele sempre acaba por cair lá em baixo, formando um depósito de lixo.

(*)-Agradecimento à todo que ajudaram a evitar o incêndio de 2012.









Por estes problemas, já fazer 4 anos que o Gaaia na semana santa coloca lixeiras na trilha do Botucaraí evitando que mais lixo seja jogado na mata, hoje dia 29 de março de 2013 tem 13 lixeiras ao longo da trilha,estas lixeiras serão retiradas no sábado a tarde, nos últimos anos recolhemos entorno de 40 kg por romaria,num total de 160 kg nestes quatro anos; isto para embalagens torna-se um grande volume, com está iniciativa simples, estamos fazendo a nossa parte.





Mas não podemos ficar a vida toda fazendo pequenas coisas, chega à hora que temos que; arriscar, fazer acontecer, pensar grande. Com isso estamos pensando o Morro Botucaraí para o futuro de Candelária, um futuro promissor nos diversos tipos de turismo, onde engloba o turismo religioso, a preservação, a conservação.


Fiquei satisfeito só de ter um minuto de prosa com o secretario de turismo, sabemos de todas as dificuldades que englobam a criação de um parque; mas certamente quando iniciado o passo a passo tirará todo o temor da criação do Parque do Morro Botucaraí.


O Parque Municipal do Morro do Botucaraí tem como objetivo a preservação dos ecossistemas naturais relevantes ao município, a realização de pesquisas científicas, a recuperação de áreas degradadas, o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza também é de grande relevância cultural e religiosa.
A fim concretizar e comparar a preservação, com estudos feitos na área pela fundação de Zoo Botânica, já não é mais base,por passar-se quase 20 anos,com isso deveremos basear-se em novos estudos, visando o manejo ecologicamente adequado e que constituirá o Plano de Manejo do Parque Municipal do Morro do Botucaraí, e a ser incorporado na regulamentação da futura lei municipal, que deverá ser criada para implantação do Parque.
Enquanto não for elaborado e aprovado o Plano de Manejo, todas as atividades e obras desenvolvidas na área do futuro Parque devem se limitar a leis federais, aquelas destinadas a garantir a integridade da fauna e da flora e recursos hídricos ali contidos. ”Que o Grande Arquiteto do Universo ilumine todo e qualquer esforço na criação do Parque municipal do Botucaraí.”

O Parque Municipal do Morro Botucaraí é uma excelente alternativa de Conservação e de Proteção da flora e da fauna, que tem como principal objetivo preservar a biodiversidade, a paisagem excepcional e os ecossistemas presentes neste trecho no extremo sul da Mata Atlântica, possibilitando atividades de recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico,cultural e religioso.

O Parque Municipal do Morro Botucaraí terá que ser dividido em zonas com diferentes restrições de uso: as zonas de uso intensivo são as que têm menos restrições a atividades de visitação; as zonas de uso extensivo e zonas primitivas têm regras específicas de uso e capacidade máxima de visitantes estabelecida; e as zonas intangíveis, que não permitem acesso aos visitantes e são voltadas exclusivamente para preservação da biodiversidade.




Jovem com consciência ecológica no Botucaraí. 



Marcelo Coimbra da Silva/Coordenador do Grupo Gaaia.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Semana da água de 2013!



Semana da água de 2013!

A água é a base da vida em nosso planeta, apenas uma quota de menos de um por cento de toda a água  está disponível para nós, para quase 7 bilhões de pessoas e uns  milhares de ecossistemas aquáticos fica cada vez mais difícil a sobrevivência.



Mudar os hábitos e fazer algo concreto?!


Como os grupos locais de proteção das águas podem evitar ou reduzir os riscos de futura falta de água?!



 Disputas relacionadas com a água?!

Controle de quem pode participar ou não dos comitês da água?!

São perguntas ou afirmações que certamente um dia querendo ou não, estaremos contidos nelas.
 Além disso, esforços proativos das empresas de tratamento de água não deveriam visar somente melhorar a qualidade da água e a disponibilidade. Mas sim ajudar a construir uma consciência na população, e também não poupar esforços na luta em criação de redes de tratamento de esgoto.Vejo o tratamento da água sendo feito e logo abaixo sendo jogado todo esgoto de uma cidade, sedo que nas cidades abaixo utilizam da mesma água "esgotada"; refazem o tratamento; com certeza com uma quantidade de produtos químicos muito maior e assim vai  cidade por cidade até o mar.
Por falar em produtos químicos, será que ainda é usado um a base de alumínio no tratamento da água?

O alumínio tem seu efeito acumulativo no corpo humano. 

 Vejo projetos sendo criados no papel e o esgoto jogado no rio arroios sanga se nenhum tratamento.
 Esses esforços certamente nunca funcionarão sem a responsabilização de empresas e entidades que se comprometem criam projetos só como forma de defender-se no caso de alguma cobrança da população. Falta; participação direta em desenvolvimento de sistemas de água locais, provisão de fundos ou de tecnologia apropriada, educação, e planejamento de recursos hídricos.











Como muitos debates políticos, questões sobre a água são muitas vezes gravemente polarizadas. Condições locais variam de região para região, fazendo com que a maioria das generalizações fiquem difíceis e inadequada para a realidade de algumas cidades. Em alguns locais o consumo consciente da  água assusta; por as comunidade já estarem acostumadas com o uso não corporativo dos recursos hídricos locais, só com um  longo período de seca potencial o problemas locais realmente aparecem e os esforços são rapidamente jogados à população, e só ai; o público e indagado  das decisões sobre a água.











 Para melhorar a soluçao prática, e trabalhar com grupos locais sobre a educação e divulgação dos problemas de secamento de vertentes e diminuição de volume de águas em arroios e rios, seria a criação de responsabilidade de recursos hídricos em cada propriedade. Sim existe, mas é bem superficial e pouco recupera e pouco protege nossa água doce, 15 metros de mata ciliar é uma piada, qualquer chuva de 10 mm  lava as lavouras levando grande quantidade de areias para dentro de arroios e rios, assoreado mais rápido; como querem alguns deputados e senadores.




 A experiência tem mostrado que a identificação precoce de problemas na manutenção das águas das vertentes e suas necessidades relacionadas com o fim da água doce do Planeta só terão grandes resultado com idéias simples e inovador, como reportagem do dia 17 de março de 2013.

 Projeto em Extrema, MG, paga proprietário rural como prestador de serviços ambientais.




Iniciativa gerando benefícios para o produtor é o que queremos,  produtores no Brasil com apoio técnico e financeiro para converter a irrigação consciente em alimento, o que pode ajudá-los a reduzir o uso de água, reduzir a necessidade de pesticidas, e aumentar significativamente a cultura da preservação. Com outros exemplos, mais pesquisas serão necessárias para ajudar à baixa quantitativamente os fatores relacionados com o risco  de secamento.





22 de Março dia Mundial da água.







Marcelo Coimbra da Silva/ Grupo Gaaia Candelária-RS