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quinta-feira, 25 de julho de 2019

As onças pardas que entram no Estado



As onças pardas que entram no Estado, provavelmente entram pela divisa da argentina, através do Parque Estadual do Turvo, não conseguem sobreviver por muito tempo no RS, veja abaixo a lista de atropelamentos, matança e avistamentos:



26/04/2014 Uma onça parda foi filmada em uma plantação de eucalipto em Erechim

31/07/2014 Uma onça parda foi registrada no Parque Estadual do Turvo, em Derrubadas.

12/09/2014 Uma onça-parda foi encontrada morta nessa quinta-feira, às margens da ERS 122, na Linha Silvestre, em Paim Filho

22 de Maio de 2015 - Onça-parda é atropelada e morre em rodovia no Noroeste, entre Cruz Alta e Ijuí, RS

06/10/2016 Homem é preso suspeito de matar onça-parda em Jari, no interior do RS, o pulma está na lista de espécies ameaçadas de extinção, segundo o Ibama. Pele do felino já tinha sido retirada e estava esticada em cerca de propriedade.

16/08/2017 Uma Onça-Parda foi encontrada morta na manhã desta quarta-feira (16), na ERS 135, próximo a Getúlio Vargas. Segundo a rádio Sideral, o animal silvestre raro teria sido atropelado nas proximidades da comunidade de Santa Lúcia.

16-06-2018-Uma onça parda foi flagrada em vídeo andando pelo Parque Estadual de Itapuã, em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre

21-06-2018-Uma onça pintada voltou a ser vista no Parque Estadual do Turvo, em Derrubadas

06-07-2019-Uma onça parda foi avistada no início da tarde desse sábado (6) em Espumoso, na Região Norte do estado.

 (Veja no mapa abaixo)






Desde 2014 foram, uma onça pintada viva; 4 onças pardas mortas,4 onças pardas avistadas, provavelmente os número de onças vivas no estado deve ser menor neste momento; não tem como elas conseguirem sobreviver em pequenas matas, cães de caça, caçadores e falta de alimento, esta pegada que fotografei em maio passado, tudo indica que é de uma onça parda, o tamanho, o formato e agora com o avistamento em Espumoso; temos uma ideia de onde elas estão vindo.







domingo, 14 de julho de 2019

Graxaim do Campo



O graxaim ou sorro (nome científico: Lycalopex gymnocercus) é um mamífero carnívoro da família dos canídeos, encontrado nos campos úmidos do Sul do Brasil, no Paraguai, no Norte da Argentina e no Uruguai, sendo conhecido como zorro de las Pampas nestes três últimos países.

O graxaim chega a medir até 1 metro de comprimento, com pelagem cinza amarelada, o alto da cabeça marrom ferrugíneo, orelhas grandes e focinho afilado. Também é conhecido pelos nomes de graxaim-do-campo, guaraxaim (do guarani aguara cha'î) e sorro (do espanhol zorro).


Seus hábitos são crepusculares e noturnos; é um animal solitário, encontrando-se aos pares na época da reprodução. Quando perseguido refugia-se em troncos ocos e buracos de tatu, e pode até se fingir de morto em algumas situações.


O graxaim entrou em situação de alerta no estado do Paraná por sua distribuição restrita, pela caça dele mesmo, pela caça de suas fontes alimentares e pela destruição de seu habitat — monoculturas como soja e pinus estão causando sua migração para outras áreas e morte por falta de fontes de alimentação. O gado solto nos campos nativos também é um dos grandes destruidores do seu habitat.



terça-feira, 5 de março de 2019

Miado de um gato maracajá jovem









Leopardus wiedii possui uma distribuição ampla no Brasil, com exceção do Ceará e sul do Rio Grande do Sul. Apesar disso, o tamanho populacional efetivo calculado é de cerca de 4.700 indivíduos no território brasileiro. Estima-se que nos próximos 15 anos (três gerações) deva ocorrer um declínio de pelo menos 10% desta população, principalmente pela perda e fragmentação de habitat relacionadas à expansão agrícola. Há conectividade com as populações dos países vizinhos, mas não existem informações sobre a dinâmica fonte-sumidouro. Portanto, a espécie foi categorizada como Vulnerável (VU) pelo critério C1. Fonte: ICMBIO


Gato maracajá no entorno do Botucaraí

 
O levantamento fotográfico da avifauna e mastofauna do Morro Botucaraí será utilizado em trabalhos futuros,as imagens originais ficarão salvos em um banco de dados,devidamente serão registrados os locais, datas e horários, algumas com identificação da área por meio de GPS, com a finalidade de quantificar as espécies presentes no local. Geralmente esse tipo de animal de grande porte encontram dificuldade de alimentação em uma pequena área, com isso, deslocam-se longas distancias; atravessando a rodovia RST 287 e por consequência,estão sendo atropelados e mortos, por isso também, serão elencadas as imagens, e verificadas as ações necessárias para uma efetiva conservação do ecossistema do Botucaraí.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Peixe Roncador


 Peixe Roncador

Aqui na região é pouco conhecido, alguns chamam de Roncador (trachelyopterus oncinus), já em Candelária os descendentes de alemães chamam de” Pilakopf”(nome em alemão) e  outras regiões chamam de morrudo,porrudo, enfim fui pesquisar sobre este peixe e vi que na literatura tem pouco sobre o roncador.







Porque roncador?
Por que quando você pega no anzol; ele ronca, continua roncando enquanto retira cuidadosamente ele do anzol, tentando não ser mordido e espetado por seus ferrões com toxinas doloridas...
Meu avó já falava com meu pais sobre este peixe, mais de 50 anos atrás, onde se pescava para sobreviver, do tempo que salgavam as traíras em varais para conserva-las, naquele tempo este peixe já aparecia para roubar as iscas nos dias quentes.





Naquela época eles apareciam nas sangas, afluentes do Jacuí e o Rio Pardo, meu Pai relata que este peixe ele nunca comeu, ele sempre escutou dos mais antigos que tinha sabor amargo e era toxico, tanto que ficava jogado na beira das sangas e nem os animais comiam; também meu Sogro lembra que quando começa a pegar os “Pilakopf”, pode parar de pescar, eles afastam todos os outros peixes.


Eu conheci o roncador aos 12 anos de idade, isto é em 87 quando tomava banho em um desponte de açude no Pinheiro(localidade), quando pisei encima de um, fim da pescaria do pai, o roncador ficou fincado em meu pé, uma dor insuportável do ferrão dorsal, lembro que a dor era tanta, que a sensação era um queimor na perna toda.








Este peixe já se espalhou até em açudes com pouca ligação com as sangas e córregos, acho este peixe um tanto misterioso, já peguei no Jacuí, Rio Pardo, Arroios do Passa Sete(localidade)
Sangas da Rebentona e Palmeira(localidades)e muitos açudes da região do campo aqui de Candelária.