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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Sugestões e idéias para a criação do Parque do Morro Botucaraí!


Sugestões e idéias para a criação do Parque do Morro Botucaraí!





















A literatura disponível mostra que as atividades humanas de hoje é uma evidência empírica de que a natureza humana esta arruinando a natureza biodiversa e assim afugenta a esperança de alguns para com a sustentabilidade.

Algumas sugestões e regras que devem ser cumpridas; mas a criação do parque só será viável com o aumento da areá de seu entorno para a sobrevivência de algumas espécies como o mico Sebus Apella, Gato do mato,Tucano,Surucuá, entre outros que já vive no entorno do Botucaraí. 


Dai Juntamente com uma trilha calçada com bloqueto ao entorno do Botucaraí, também uma escadaria do ponto mais critico de subida do morro cerca de 380 metros da fonte de um total de 620 metros que a trilha possui, isolamento da fonte para podermos consumir a água com segurança e construção de infraestrutura distante da Santa fonte, enfim varias idéias menos aquela utópica da construção de um Teleférico para desfigurar o principal simbolo de nossa cidade,um simbolo sentimental e paleocultural. 

Apresentação das Sugestões e Idéias do Grupo Gaaia para o Parque Municipal do Morro Botucaraí.


A perda da biodiversidade, cuja face mais cruel é a extinção de espécies, este cenário tem despertado maior atenção da sociedade sobre a importância da conservação desta biodiversidade, tema atualmente prioritário nas agendas políticas municipais, estaduais e nacionais como resultado da ação humana, nas últimas quatro décadas já foram extintas mais de 450 espécies de animais. Caso as tendências atuais não sejam revertidas, as projeções mais recentes apontam de números assustadores para as próximas décadas, com isso a criação do Parque caracterizar um período de não extinção da fauna do Botucaraí e também não pondo em risco toda à história do símbolo de nossa Cidade.


O Parque Municipal do Morro Botucaraí é uma excelente alternativa de Conservação e de Proteção da flora e da fauna, que tem como principal objetivo preservar a biodiversidade, a paisagem excepcional e os ecossistemas presentes neste trecho no extremo sul da Mata Atlântica, possibilitando atividades de recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico,cultural e religioso.

O Parque Municipal do Morro Botucaraí terá que ser dividido em zonas com diferentes restrições de uso: as zonas de uso intensivo são as que têm menos restrições a atividades de visitação; as zonas de uso extensivo e zonas primitivas têm regras específicas de uso e capacidade máxima de visitantes estabelecida; e as zonas intangíveis, que não permitem acesso aos visitantes e são voltadas exclusivamente para preservação da biodiversidade.


Algumas áreas do Parque oferecem riscos aos visitantes; são pedras escorregadias, animais peçonhentos, entre outros, tudo isso é passíveis de acidentes para os quais os visitantes devem estar sempre atentos. Já para o Parque não se responsabilizar por atos de imprudência,imperícia ou qualquer acidente que aconteça; os visitantes ficarão responsáveis pela própria segurança e de que venha estar conduzindo, devendo observar e respeitar os avisos, orientações e normas apresentadas em um documento de entrada.
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De toda a infra-estrutura do Parque Municipal do Morro Botucaraí, duas nós julgamos de suma importância para o real e palpável ato de realmente querer protegê-lo e usufruir conscientemente de seu grande potencial turístico, tanto ecológico quanto religioso.

 A importância do acesso registrado e bem orientado ao parque é 60% dos riscos de depredação, com falta de conhecimentos ou não.
 A importância na orientação e de delimitar locais de acampamento (camping), locais de transito de pessoas, quantidade de transito de pessoas, locais para churrascos, trilhas só usadas por pesquisadores. É de muita importância para a renovação da mata, toda as mudas nativas nascidas no solo da mata fazem sua renovação, onde não deve-se permitir o pisoteio excessivo; onde já vemos na trilha principal um raleio da mata onde já é visível na extensão da trilha, e onde já ocorre grandes erosões à cerca de 308 metros da fonte.
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                             Pontos Importantes:
Colocação de um portão com Guarda-parque habilitado, permitindo somente a entrada no Parque Municipal do Morro Botucaraí somente em horários previamente estipulados, que por sugestão seria a entrada 08h00h até 17h00h e saída até as 18:00h; salvo regras para pernoite em locais de camping. 
Será cobrado um ingresso simbólico para despesas do Parque, tanto para entrada do dia a dia do Parque quanto para pernoites, diferenciando turistas de Cidadãos Candelarienses e estrangeiros. 
Será criado locais de acampamentos para camping, churrasqueiras, Banheiros e trilhas não sendo permitido andarem, acamparem em locais fora dos estipulados; onde estarão sujeitos a punições que irão desde uma simples advertência até multa e serem retirados das dependências do Parque ou encaminhados às autoridades. 
O Parque terá que ter ligação direta com a Patrulha Ambiental e Órgãos públicos; fiscalizadores e punitivos para manter a lei e a ordem no Parque Municipal do Moro Botucaraí.
Ficam proibidos acampamentos no topo, trilha ou mata, será criado local para pernoite em barracas, acampamentos diurnos, uma infra-estrutura com churrasqueiras, água, luz e banheiros. 
Na semana Santa não será permitido qualquer tipo de comercio ao redor da Santa Fonte, ficando o local somente para orações, encenações, locais para fazerem suas preces, e descanso; o comercio ficará em local a definir, mais à baixo. 
A respeito da área de seu entorno é de extrema importância o seu aumento, em comparação com o Parque Paleontológico onde os Fósseis estão acomodados no subsolo essa é outra grande riqueza de Candelária, o Parque Municipal do Moro Botucaraí tem sua riqueza em cima do solo, exposto à degradação humana, não sejamos hipócritas de dizer que aqui em Candelária não há desmatamento, caça ilegal, trafico de animais silvestres, por que aos fins de semana acontece por demais; por isso temos que delimitar o Parque, ora por desapropriações,ver pedido de uso copião existente; documentações de áreas em seu entorno.Para nós o Botucaraí chega a ser uma questão mais urgente, não mais importante que o Parque Paleontológico, mas pela exposição realmente é o mais urgente.


Mapear os quatro tipos de áreas de circulação de visitantes: Zona de circulação Intensiva, extensiva, primitiva e Intangível; e repassar para os visitantes todas as regras do Parque Municipal do Morro Botucaraí.
Ano a ano víamos acampamentos no topo, nas trilhas onde cortam arvores nativas e fazem estruturas para barracas primitivas isso realmente compromete toda a renovação de mata, regredindo ano a ano sua renovação.


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SUGESTÕES DE NORMAS DE USO PÚBLICO NAS ÁREAS DE VISITAÇÃO:
• O Parque está aberto à visitação todos os dias da semana. O horário de entrada é de 8h as 17h, devendo ser observados os acesso às trilhas e áreas de camping, mediante a quitação antecipada de ingresso; o horário de saída até as 18:00min, com horário de camping a se estabelecer. 
• Os visitantes hospedados nas áreas de camping podem entrar no Parque até dez da noite, apresentando o recibo de pagamento na portaria, salvo em situações excepcionais previamente autorizadas pela administração.
• Durante o horário de verão o Parque Municipal do Morro Botucaraí terá o seu horário de saída de visitantes estendido até as 18:00h, podendo ser estabelecido outro horário a critério da administração do Parque.
• O ingresso adquirido na sede(portão) dará direito a acesso durante todo o dia,mas com apresentação de documento.
• Os visitantes hospedados nas áreas de camping deverão seguir todos os procedimentos normais, efetuando pagamento de taxas e, quando couber, preenchendo termo de responsabilidade; como todo turista visitante.
• É proibido fazer marcações ou pichações em pedras, árvores ou qualquer outra estrutura do Parque, exceto quando necessário para realização de pesquisa e com autorização prévia da administração do Parque.
• É proibido andar fora das trilhas, abrir e utilizar atalhos.
• Não será permitida a circulação de bicicletas nas trilhas.
• Não é permitido alimentar os animais silvestres.
• Não é permitido usar aparelhos de som no interior do Parque ou produzir sons e estampidos que incomodem os outros visitantes e alterem os hábitos dos animais silvestres.
• Nas áreas de camping, entre 22h e 8h deve ser observado o horário de silêncio.
• Na ausência de guarda-parque não é permitido fazer fogueiras sem prévio conhecimento da direção do Parque; isso para Grupos com autorizações especiais.
• Todo o lixo produzido deve ser colocado nas latas de lixo disponíveis na área de uso público ou recolhido em sacos plásticos e trazido de volta das trilhas.
• Não é permitido fazer churrasco fora das churrasqueiras construídas no Parque.
• Cada grupo de visitantes terá um responsável, ou ele mesmo se responsabilizando por seus atos; ficando o parque isento de qualquer tipo de ações indenizatórias;isso será assinado junto no termo de responsabilidade no portão ou sede do Parque Municipal do Morro Botucaraí.
• É proibida a caça, a coleta e a apanha de espécimes da fauna e da flora, em todas as zonas de manejo, ressalvadas aquelas que objetivem o manejo de espécies exóticas após avaliação e aquelas com finalidades científicas devidamente autorizadas.
• É proibido introduzir (soltar ou plantar) qualquer espécie de animal ou vegetal no Parque.
• Não é permitida a entrada e permanência de animais domésticos ou exóticos (cães, gatos etc.), exceto nos casos previstos na Lei Federal Nº. 11.126, de 27 de junho de 2005 (cães-guia).
• Manifestações religiosas praticadas dentro dos limites do Parque não podem fazer uso de fogo ou deixar qualquer resíduo, sendo proibido o uso de qualquer aparelho sonoro.
• O consumo de bebida alcoólica e de quaisquer outras substâncias consideradas entorpecentes no interior do Parque é proibido.
• É proibido entrar no Parque portando armas, facões, tinta spray, aparelho de som ou outros objetos incompatíveis com a conduta consciente ao meio, salvo quando autorizados previamente pela administração do Parque. Os vigilantes ou guarda poderão solicitar a abertura de bolsas e mochilas e impedir a entrada de tais objetos.
                                               ***
                               Conclusão do Gaaia:
“O Parque Municipal do Morro do Botucaraí tem como objetivo a preservação dos ecossistemas naturais relevantes ao município, a realização de pesquisas científicas, a recuperação de áreas degradadas, o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza também é de grande relevância cultural e religiosa. 
A fim concretizar e comparar a preservação, com estudos feitos na área pela fundação de Zoo Botânica, deverão elaborar novo estudo, visando o manejo ecologicamente adequado e que constituirá o Plano de Manejo do Parque Municipal do Morro do Botucaraí, e a ser incorporado na regulamentação da futura lei municipal, que deverá ser criada para implantação do Parque.
Enquanto não for elaborado e aprovado o Plano de Manejo, todas as atividades e obras desenvolvidas na área do futuro Parque devem se limitar a leis federais, aquelas destinadas a garantir a integridade da fauna e da flora e recursos hídricos ali contido.Que o Grande Arquiteto do Universo ilumine toda e qualquer esforço na criação do Parque municipal do Botucaraí.”
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       Marcelo Coimbra da Silva/Grupo Gaaia Candelária-RS

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Candelariense membro da bancada da motosserra!

                                Voltando a ativa; cutucada no conterrâneo!
No mundo de hoje não temos tempo de refletir sobre o que acontece em nossa volta, muitas vezes achamos que os fatos mostrados na TV, Internet, revistas e jornais são fatos distantes de nossa realidade local, como também muitas vezes são ignorados por falta de interesse sobre o assunto, contudo é importante mantermos a atenção,para um dos assuntos um tanto banalizado nos últimos tempo,  a preservação.







Vejo Deputados que pedem votos aqui na região, estufando o peito para falar mal da preservação; dizem que preservar é tirar terras da a agricultura, já tem os números decorados para discursar, já se empolgam e dizem que são as ONGs! As ONGs que atrasam o crescimento do País;francamente meu conterrâneo!

Com isso devo citar alguns fatos que ocorrem a olhos vistos no ecossistema local; mais precisamente no centro do estado do Rio Grande do Sul; aqui em Candelária cidade de minha infância, quem observa vê a diminuição do volume da água em arroios e rios , eu naturalmente, quando tenho contato com estes arroios vejo a diferença da profundidade,volume,limpidez, poluição; faço uma viagem no tempo de  trinta anos até a realidade de hoje; principalmente porque que este Morro no Rincão dos Barreiros é o local onde  nascem  dois arroios, e dezenas de vertentes que logo adiante formam córregos reforçado o volume de água dos mesmos e outros arroios adiante.
Daí voltando um pouco no tempo, recordo que nos anos 80 teve uma grande seca mais precisamente em 1985, onde em minha casa morreram varias bergamoteiras, onde uma delas eu até tinha um balanço, isso eu não esqueço!
Uma das principais nascentes ao lado do Rondinha, um córrego sem nome que passa ao lado do Parque de Eventos e ajudava a fortalecer o volume de água do Rio Pardo; onde perto da sua principal nascente, sempre andávamos por dentro dele, hoje  está seco! Naquela época não secava no verão, lembro das férias do Colégio, era um arroio forte, com um bom volume de água; sei que também naquele tempo em toda a extensão dele havia mata ciliar, e  também o Morro acima, todo ele era coberto por mata nativa, Morro este que resguardava e infiltrava águas para estas nascentes citadas, não existem mais a riqueza dos charcos de água que tentávamos atravessar e ficávamos  atolados com os ki chutes no barro, depois tinha bronca com a mãe em casa!
 Mas, contudo tem Deputado federal meu conterrâneo, que defende a diminuição da mata ciliar, quem eu queria ver passar sede, mas ainda levará algum tempo para a escassez total da água potável; mas duas coisas eu vi!  Muita hipocrisia e o líder da bancada da motosserra procurar uma sombra para que a sua caminhonetinha não fique no sol; zomba da ignorância do povo, assustando-os.Dai  joga  o agricultor  contra a preservação, dizendo que isso garantirá a produção, principalmente a irrigável, se diz o salvador,mas não fala de que forma conseguiu 3 mil hectares em São Borja,e ele fala: ”mas eu preciso do teu voto”, não é assim que ele fala?
 Sempre é importante saber que a agricultura sem água é nula, e qualquer esforço em conserva – lá é de muita valia. E direta ou indiretamente estamos também defendendo o agricultor, onde sabemos que as condições econômicas e sociais da agricultura brasileira estão em decadência, pequenos proprietários e agricultores familiares  produzem com área restrita, onde o fumo é sua única saída. A modernização da agricultura brasileira tende a favorecer a diversificação só na teoria, a participação dos agricultores é relativa, o agricultor participa, mas sabe que não terá apoio técnico gratuito em sua propriedade; onde está  deveria ser  a verdadeira briga dos políticos garganteadores, aquela que diminuiria o valor dos insumos,incentivaria a diversificação concreta, entre outras.

Falamos somente da falta, mas água também é um fator que sofreu influência da modernização da agricultura, contaminada pelo uso de fertilizantes, adubos inorgânicos e agrotóxicos, muitos responsáveis pelo monitoramento em nossos rios locais , argumentam não ter encontrado leitura estatística representativa sobre o índice de agrotóxicos em nossas águas. Isso comprova o descaso com esse problema, talvez por uma questão política ou por faltas de normas e instituições que não se importam com os  Impactos decorrentes da modernização da agricultura “com agrotóxicos importados do Paraguai e Uruguai”.







 Deputados interesseiros sumam, e que o político sério permita que a agricultura cresça dentro de outra ótica e que as pessoas tenham uma melhor qualidade de vida. Ao falar da inviabilização do sistema produtivo pela deterioração das condições dos agricultores, onde nunca podemos esquecer de quando éramos levados pela lábia do sistema político local, onde sempre os prejuízos ficam para o produtor.



                                 Marcelo Coimbra da Silva- Grupo Gaaia Candelária - RS