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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Saia Justa Deputados Ruralistas?


Saia Justa Deputados Ruralistas?





No seminário sobre o novo código floresta no ultimo dia 23, onde a maior entidade cientifica do País a (SBPC),veja bem não é ONG;como diria certos deputados! 







A Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência e a Academia  Brasileira de  Ciências mostraram  a necessidade de colocarmos um fim na impunidade não dando anistia a quem desmatou,a velha política do jeitinho,aquela que quando você diz não,e a pessoa continua insistindo e diz: “Báh,mas tu podia me quebrar este galho para mim,né.”
Este relatório deixou muitos deputados de saia justa, porque eles defendem uma agricultura sem qualquer preocupação com o meio ambiente, mas falam que não afetará  o meio ambiente esta mudança proposta por Aldo o desmata dor; agora com a presença dos cientista não contestaram, tiveram que assistir  a comprovação  cientifica que acontece e irá acontecer se aprovado o novo código desmata dor.
Não terá impacto para a agricultura se aprovado o código sem as mudanças propostas por Aldo o Desmata dor, foi comprovado por cientistas do SBPC que podemos produzir nas áreas já existente com muito êxito.Toda  esta gana para aprovar a mudança existem dois interesses principais:
* 1° é o voto prometido para certos Deputados da Bancada do Desmatamento (Bancada Ruralista) onde  grandes e médios produtores,não precisariam pagar multas por desmatamentos feitos em anos anteriores; em troca até financiaram por baixo dos panos suas campanhas.
*2° é quem  eles irão assustar para ganhar votos novamente,chega o período de votação,  eles se pintam de “únicos defensores de agricultura”  e são votados não porque fazem alguma coisa mas porque assustam os agricultores.
Cadê eles agora? –veja o preço do arroz, da soja, do fumo e  do milho; eles dizem estar tentando melhorar o preço,mas o que  fazem! Ficam discursando, discursando e a Agricultura sempre com sua velha mesmice de sempre, não criando formas para diversificar a propriedade,financiamento a juros menores para reestruturar a propriedade de forma que tenha produção o ano inteiro,com o acompanhamento sem custo de técnicos agrícolas,agrônomos e engenheiros,que pode ser por intermédio de Prefeitura,mas um sistema que funcione e veja o que cada propriedade pode produzir com os recursos já disponível,pensando no que pode ser mudado ou acrescentado para uma boa produção.
Com  certeza  o acompanhamento sem custo na propriedade! Aumentaria em muito a produção da agricultura familiar, fazendo aumentar a renda dos Municípios, gerando mais empregos no campo e periferia das Cidades.       Marcelo/GAAIA.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Mata Atlântica em nossa vida/Grupo GAAIA Candelária-RS


Mata Atlântica em nossa vida



A Mata Atlântica é muito antiga. Sua história iniciou quando os continentes africano e sul-americano começaram a se separar, há 150 milhões de anos aproximadamente. É uma das florestas úmidas do mundo que se situam entre os trópicos e regiões com índices de chuva acima de 1.800mm por ano. Mais da metade delas está situada no Brasil – entre a Amazônia e o pouco que restou do Pampa Gaúcho.


Aqui em Candelária é fácil identificar os limites de cada bioma. Pode-se dizer que o Botucaraí é uma das últimas florestas que representam os limites do bioma Mata Atlântica no limite Sul. No encontro com o mar, a Mata Atlântica repete a história da vida, das algas. Sendo a primeira vegetação costeira acompanhando a umidade, a mata se estende por tabuleiros, costões, dunas e baixadas; se esparrama aos manguezais, juncos, caetés e matas de baixadas de encostas até o topo das serras, onde se vê desmatamento crescente.


No Brasil o que resta da Mata ocupa 1% do território. Nessa extensão está concentrado o maior índice de diversidade vegetal do Planeta, pois as florestas têm longa história biológica. Uma de suas maiores características, sem dúvida, é a relação com a água - cachoeiras, nascentes, lençóis freáticos. Não se encontra essa abundância de água onde não há mata. Entre as regiões mais biodiversas do mundo, chamam-se “hot spot” aquelas que perderam mais de 70% de sua vegetação original. Vale lembrar que hoje, a cada dia, 19 milhões de árvores caem no mundo e que três das áreas mais devastadas estão no Brasil (Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica).




É preciso repensar nos benefícios da floresta e no retorno que ela nos deu (e ainda dará). Como se vê, toda a ocupação ao longo da nossa costa - o café e a cana no centro do País, o fumo no Sul - é parte da nossa história. Não é possível explicar, pensar ou mesmo redimensionar a história do Brasil sem passar pela Mata Atlântica como ponto de partida. Infelizmente não é isso que se divulga nos comerciais de TV em que o apresentador promete “nós temos a solução”. Só que nós não temos a solução. Não há meios de reaver cinco milhões de Maracanãs devastados por dia no Mundo.

O que se pode é preservar o que sobrou, pois é possível ser mais ativo nessa causa. Desde que saiu a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o quanto a Mata Atlântica foi desmatada se viu uma real preocupação das comunidades. Indignar-se já é um grande passo. Depois cobre de seus vereadores, prefeitos e deputados mesmo que eles queiram justificar com números dizendo se tornar caro certas soluções. Pare e pense: estamos assistindo nos noticiários que as consequências do desmatamento estão saindo muito mais caro do que sairiam certas soluções.




Marcelo Coimbra da Silva - coordenador do Grupo de Apoio, Ações e Ideias Ambientais (GAAIA) de Candelária/RS