Tamanduá-mirim também foi visto no Botucaraí em 2009.
Tamanduá-mirim
Tamandua tetradactyla
Em Candelária ele está aparecendo com frequência, vindos do norte do estado (centro serra) onde é um pouco mais preservado e com matas e vales de difícil acesso; aqui devido à falta alimento e de matas com movimentação de pessoas, ele se sente pressionado sendo obrigado e se deslocar, com isso ele se desloca sem rumo e por margens de lavoras, casas e matas ciliares ralas.
Isso acontece com vários animais: ouriço cacheiro, veado-bororó-do sul, cutia, paca, jaguatirica, entre outros, os casos de aparecimento do tamanduá-mirim que acompanhei e também relatos de caçadores é que sempre ocorreram, só nunca tinha sido divulgados; as lembranças sempre ficavam “pregadas no galpão até apodrecer.” (Pele pregada no galpão para secar).
Locais com Picada Ross, Cortadinho, Linha Ana, Morro Botucaraí, agora recentemente Linha do Rio(jornal de Candelária), é lamentável que só em dois casos os tamanduá-mirim saíram com vida, um animal inofensivo e tão importante para combater pregas como formigas e cupins, ele já é por natureza mais lento, com um filhote nas costas isso fica mais difícil ainda, em 2009 no ano do primeiro deslizamento eu fiquei frente a frente com um solitário tamanduá –mirim, ele descendo de uma arvore mas questão de minutos ele desapareceu, acha que entocou- se logo adiante.
Veja algumas curiosidades do tamanduá-mirim:
Vive solitário. Alimenta-se de cupins, formigas e abelhas. O tamanduá-mirim pode ser visto alimentando-se no chão ou nas árvores. Ao contrário do tamanduá-bandeira que apresenta cauda com pelagem densa, o tamanduá-mirim tem uma cauda preênsil que o auxilia quando está nas árvores. As garras dianteiras são longas, mas não tanto quanto às do tamanduá-bandeira, mesmo se considerarmos as diferenças de tamanho entre os dois animais.
Normalmente é vagaroso, mas quando perseguido pode fugir rapidamente ou erguer-se nas patas traseiras em postura defensiva, como na foto. Quando não está ativo, descansa em buracos de árvore, tocas abandonadas de outros animais ou em outras cavidades naturais. A fêmea da espécie produz geralmente um único filhote depois de um período de gestação de cerca de 160 dias. O filhote é carregado no dorso da mãe ou deixado em alguma toca e quando fica mais velho pode acompanhar a mãe em suas atividades de alimentação.
Ele é um mamífero que está sendo extinto por queimadas, ataques de cães, caça. Mas nenhum bicho desse mundo pode ser massacrados desta forma!
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