Nos estágios finais da desidratação, a pele seca, olhos
recuam para as órbitas, a língua seca, vem as rachaduras nos lábios, os rins
começam a ser prejudicados, enfim, nunca pensamos em passar por tal sede, esta
dita falta de água não está longe, em nossa cidade, captamos água para beber
acima e damos descarga lançando o um e o dois direto no rio pardo; normalmente,
sem tratamento algum.
Qual é o caminho de uma espécie quando seus indivíduos desaparecer lentamente até restarem poucos exemplares, certamente a extinção; além de um ponto
de vista crítico, nada se faz! Enquanto a extinção regional remove toda a fauna
reduzindo para poucos exemplar de mamífero, ave, anfíbio, réptil, não pode ser recuperado a extinção é certa!
Poucos indivíduos, distribuição muito distante,
ou muito enfraquecido geneticamente, são efeitos suscetíveis ao mesmo risco de extinção, inicia regionalmente, depois estadualmente,enfim inicia um ciclo de perda irreversível de fauna ; mas vale
lembrar as espécies endêmicas são as que correm maior risco. Em menos de 50 membros a
tendência de extinção é quase certa.
Exemplo no Botucaraí, um bando de Cebus apella
agora chamado de Cebus nigritus esta criticamente em perigo
de desaparecerem do local, o que significa que, apesar de nem todas estarem
diretamente ameaçadas de extinção, todas possuem algum grau de vulnerabilidade.
Os fatores de risco incluem a caça, o tráfico, a predação e principalmente os
atropelamentos, que não é o caso no Botucaraí mas que aumentam a cada dia em diversas regiões , devido a construção de estradas e
rodovias, que por sua vez causam isolamento e fragmentação de ambientes e
forçam a população de animais a cruzá-la.
Tais atropelamentos registrados no belo trabalho do REPRAAS
de Teutônia, que neste ano elaborou um projeto para evitar a morte de animais
silvestres atropelados na Rota do Sol, entre Estrela e Teutônia. Denominada
“Fauna Viva”, iniciativa visa instalação de eco dutos e cercas em quatro
trechos da RSC-453.
Grandes trabalhos surgem de inúmeros profissionais, mas os
biólogos de diferentes áreas, se destacam dedicando-se a estudos que esclarecem
nosso impacto no meio ambiente, estudos estes que fazer as universidades serem
responsáveis pela grande parte da proteção de nossa flora e fauna, juntamente
com os órgão ambientais que fiscalizam, em parte o meio ambiente está protegido.
Hoje nós estamos vivendo a sexta grande extinção, por vezes
conhecido como o evento de extinção do Holoceno com a destruição dos vários
habitats, a poluição e outros fatores estão causando uma extinção maciça de
muitas espécies de plantas e de animais, de acordo com algumas previsões 20% de
todas as espécies de plantas e de animais na terra serão extintas dentro dos
próximos 25 anos.
A nossa lista
vermelha da flora e da fauna, parece não alerta o suficiente, quando ouvimos a
palavra “extinção’’, a maioria de nós pensa no rinoceronte, tigre, panda ou
baleia azul. Mas essas sagas tristes são apenas pequenos pedaços do
quebra-cabeça “extinção”. Os números globais são aterrorizantes, mas temos que
nos voltar em defender localmente nossas espécies.
“Rio Grande do
Sul, 05 de Junho de 2060
Gerações futuras,
agradeçam o que restou do meio ambiente à geração dos anos de 2020, foi neste
ano em que todos acordaram para a falta de água potável, falta de um lugar
limpo sem lixos, local reservado com ar puro sem fumaça e sem cheiro de plástico
queimado, local onde vocês poderão levar seus filhos para ver as duas espécies
de aves que restaram no Rio Grande do Sul: o pardal natural da África e o periquito
australiano.” Marcelo/Gaaia.
“Para salvar a membrana de viva da Terra, devemos colocar
seus pedaços quebrados de volta juntos. Apenas "preserve" é uma
profunda necessidade dos ecossistemas.”
Marcelo
Coimbra da Silva /Grupo Gaaia Candelária RS