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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Meio ambiente local...



Nos estágios finais da desidratação, a pele seca, olhos recuam para as órbitas, a língua seca, vem as rachaduras nos lábios, os rins começam a ser prejudicados, enfim, nunca pensamos em passar por tal sede, esta dita falta de água não está longe, em nossa cidade, captamos água para beber acima e damos descarga lançando o um e o dois direto no rio pardo; normalmente, sem tratamento algum.

Qual é o caminho de uma espécie quando seus indivíduos desaparecer lentamente até restarem poucos exemplares, certamente a extinção; além de um ponto de vista crítico, nada se faz! Enquanto a extinção regional remove toda a fauna reduzindo para poucos exemplar de mamífero, ave, anfíbio, réptil, não pode ser recuperado a extinção é certa!

 Poucos indivíduos, distribuição muito distante, ou muito enfraquecido geneticamente, são efeitos suscetíveis ao mesmo risco de extinção, inicia regionalmente, depois estadualmente,enfim inicia um ciclo  de perda irreversível de fauna ; mas vale lembrar as espécies endêmicas são as  que correm maior risco. Em menos de 50 membros a tendência de extinção é quase certa.

  Exemplo no Botucaraí, um bando de Cebus apella  agora chamado de Cebus nigritus esta criticamente   em perigo de desaparecerem do local, o que significa que, apesar de nem todas estarem diretamente ameaçadas de extinção, todas possuem algum grau de vulnerabilidade. Os fatores de risco incluem a caça, o tráfico, a predação e principalmente os atropelamentos, que não é o caso no Botucaraí mas que aumentam a cada dia em diversas regiões , devido a construção de estradas e rodovias, que por sua vez causam isolamento e fragmentação de ambientes e forçam a população de animais a cruzá-la.

Tais atropelamentos registrados no belo trabalho do REPRAAS de Teutônia, que neste ano elaborou um projeto para evitar a morte de animais silvestres atropelados na Rota do Sol, entre Estrela e Teutônia. Denominada “Fauna Viva”, iniciativa visa instalação de eco dutos e cercas em quatro trechos da RSC-453.

Grandes trabalhos surgem de inúmeros profissionais, mas os biólogos de diferentes áreas, se destacam dedicando-se a estudos que esclarecem nosso impacto no meio ambiente, estudos estes que fazer as universidades serem responsáveis pela grande parte da proteção de nossa flora e fauna, juntamente com os órgão ambientais que fiscalizam, em parte o meio ambiente está protegido.

Hoje nós estamos vivendo a sexta grande extinção, por vezes conhecido como o evento de extinção do Holoceno com a destruição dos vários habitats, a poluição e outros fatores estão causando uma extinção maciça de muitas espécies de plantas e de animais, de acordo com algumas previsões 20% de todas as espécies de plantas e de animais na terra serão extintas dentro dos próximos 25 anos.

 A nossa lista vermelha da flora e da fauna, parece não alerta o suficiente, quando ouvimos a palavra “extinção’’, a maioria de nós pensa no rinoceronte, tigre, panda ou baleia azul. Mas essas sagas tristes são apenas pequenos pedaços do quebra-cabeça “extinção”. Os números globais são aterrorizantes, mas temos que nos voltar em defender localmente nossas espécies.



                                 “Rio Grande do Sul, 05 de Junho de 2060
 Gerações futuras, agradeçam o que restou do meio ambiente à geração dos anos de 2020, foi neste ano em que todos acordaram para a falta de água potável, falta de um lugar limpo sem lixos, local reservado com ar puro sem fumaça e sem cheiro de plástico queimado, local onde vocês poderão levar seus filhos para ver as duas espécies de aves que restaram no Rio Grande do Sul: o pardal natural da África e o periquito australiano.”        Marcelo/Gaaia.








“Para salvar a membrana de viva da Terra, devemos colocar seus pedaços quebrados de volta juntos. Apenas "preserve" é uma profunda necessidade dos ecossistemas.”


                                                      Marcelo Coimbra da Silva /Grupo Gaaia Candelária RS