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domingo, 22 de junho de 2014

Montanha do Botucaraí em estudo!








Compreensão da gravidade da extinção de espécies e da alteração irreversível do ecossistema do Morro Botucaraí.

Sustentabilidade, assim define-se o uso dos recursos renováveis de forma normal e de forma adequada para o Botucaraí, em que a quantidades compatíveis de trilhas se ajustem com sua capacidade de renovação da flora e da fauna, para que a montanha do Botucaraí torne-se uma soluções economicamente viáveis para suprir as necessidades turísticas da região.

Um parque, com o mínimo de infraestrutura já surtiria um efeito enorme no turismo de Candelária, hoje com nenhuma estrutura ele é visitado quase que diariamente, fortalecendo isso, além de visitarem o morro eles consumiriam mais na cidade.


Algumas das ideias fundamentais para a estruturação do Botucaraí é o conhecimento através de estudos aprofundados em toda área à ser inserida no refúgio. Já na Idade Moderna muitos desvinculam a ideia de preservar da ideia de utiliza-lo com sabedoria; Afirmando trabalhos e buscando a objetividade científica, mostra as espécies ali inseridas, com isso os seres vivos e os elementos ali contidos poderão deixar de serem destruídos no futuro.

O valor místico e cultural do Botucaraí descritos em diversos momentos da história aqui na região, serviu para multiplicar em muito seus peregrinos e turistas. Tal concepção se estruturou mais na fé da sociedade aqui da região. Assim, acabou contribuindo para legitimar a manipulação e corte de arvores de leis nos anos 60,70 e 80, ainda hoje vemos vários vestígios desta época.

Hoje percebo mais claramente, graças ao Alessandro e a Anelise que o conhecimento é que vaí possibilitar enxergar o Botucaraí como um todo, isso é extremamente necessário, com isso, essa dinâmica de trocas permitirá a construção de um sonho que seja sustentável e principalmente preservador.
                                                                                       Marcelo/Grupo Gaaia.


Curiosidades pesquisadas por: Alessandro Abreu Fávero


Segundo o pesquisador Padre Bauduínio Rambo, em 1956. O Cerro do Botucaraí parece um castelo truculento de rochedos, com uma grande variabilidade de aspecto e descreve que visto ao norte parece um único pilar rochoso, estreito e truncado; visto de Santa Cruz, apresenta-se como largo tabuleiro de regular declividade; visto do sul, transforma-se em estreita aresta, uniformemente inclinada sobre a planície. Voando de avião ao redor descobre-se a sua verdadeira forma: em sentido Leste-Oeste, aparecem às faces compridas da aresta, fracamente inclinadas na base, verticais deste o terço de altura em diante; em sentido Sul-Norte, aparece a face curta, produzindo a impressão de longa aresta; em direção Norte-Sul apresenta-se a parte mais alta do norte, onde os paredões são mais elevados e íngremes (RAMBO, 1956, p. 342).





Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins (Monimiaceae) - capixim, pimenteira. Coleta na Montanha do Botucarái, em 19 de junho. Parceria com o grupo Gaaia (Marcelo Coimbra)



Cabralea canjerana (Vell.) Mart. Coleta na Montanha Botucaraí no dia 19 de junho. Com a parceria do GRUPO GAAIA (Marcelo Coimbra).